Por Islânia Lima
Sempre acreditei que a
nova geração de crianças, será capaz de transformar o mundo em um lugar melhor,
mas que para isto, precisamos educá-las de forma correta, desde os primeiros
anos de vida, ensinando a elas bons princípios, principalmente no que se diz
respeito a empatia, gentileza e reciprocidade.
No último feriado, 20 de
novembro, Dia da Consciência Negra, recebi o convite da colega jornalista
Hariere Quara, para reportar o 2º Café de Mulheres Empreendedoras do Amazonas,
promovido pelo Instituto sem fins lucrativos, Rede Mulher Empreendedora (IRME)
e de “quebra” assistir o evento. Lá, descobri que esta organização, tem o apoio
de diversas empresas e que tem como propósito apoiar projetos e iniciativas em
apoderem mulheres empreendedoras ou que sonham em ter independência financeira.
Em casa, pensativa antes
de ir ao evento e sem fazer ideia do que me aguardava, chamei minha filha Luana
para ir comigo, ela que aos 13 anos, já pede desta mãe que vos fala, dinheiro
para comprar miçangas e fazer pulseiras para vender no colégio.
Ao chegar no evento, fomos
recebidas pela Hariere. Simpática, nos convidou a sentar e assistir a palestra
da consultora Estratégica de Comunicação e Marca Pessoal, Crisueda, que nos
ensinou a total importância de nosso comportamento para o público externo. Além
das palestras, durante o encontro, algumas mulheres contaram histórias de
empreendedorismo, dificuldades, conquistas e perspectivas para o futuro.
Ouvir elas me alegrou o
coração e me fez relembrar a minha chegada em Manaus, nos anos 2000, sem
estudos vinda do município de Coari. Aqui por meio do empreendedorismo,
conquistei meus diplomas. História pelo qual me orgulho e conto para as
pessoas, assim como quero que meus futuros netos saibam e tenham como exemplo
de vida.
Acredito que nós, mulheres,
temos o dom já por natureza de lutar por nossos sonhos desde pequena. Como
minha Luana, que aos 13 anos, já demonstra ser uma futura empreendedora de
sucesso. Outras precisam desenvolver suas potencialidades, se olhar por dentro
e acreditar na própria capacidade de se surpreender. Quedas são aprendizados,
mas logo veremos que elas são lindos degraus, para vôos mais altos, somos como
Águias, que ressurgem sempre das cinzas.
Ao final, vi que os olhos
da minha filha Luana, brilhavam e um sorriso veio, para minha confirmação de
que como mãe educadora, estou no caminho certo, ensinando a ela que, nós,
mulheres, podemos sim usar de nossos dons, para transformar o mundo em um lugar
melhor de mulheres empoderadas e felizes dentro de suas profissões.
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